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  • Vida das Estrelas | SABER 360°

    Estrelas - uma Saga Cósmica Como é a Vida - Parte 2 Na parte 1, mostramos como as estrelas nascem. Como vimos, o nascimento de uma estrela é um processo fascinante que se desenrola em "berçários estelares", regiões do espaço, ricas em gás e poeira. A jornada desde o início, até a formação de uma estrela completa, é um caminho épico, marcado por colapsos gravitacionais e turbulências. Tudo começa com o surgimento de uma “Protoestrela”, uma espécie de estrela em formação. Finalmente, em algum momento nesse processo, bem no coração da Protoestrela, uma bola de fogo, a milhões de graus, se acende iniciando a fusão. Enfim temos uma estrela Estrelas: Uma Jornada de Equilíbrio Uma estrela como uma grande bola de fogo no espaço. Essa bola de fogo precisa de combustível para brilhar, e esse combustível é o hidrogênio. No coração da estrela, o hidrogênio se transforma em hélio, liberando uma quantidade enorme de energia na forma de luz e calo. Quando uma estrela começa a queimar hidrogênio, ela entra em uma fase muito importante chamada "sequência principal". No momento em que a estrela entra na sequencia principal (explicaremos com mais detalhes, adiante), é como se a estrela encontrasse um equilíbrio perfeito: a energia que ela produz a impede de desabar sobre si mesma, e a gravidade a impede de explodir. Como Funciona essa “jornada de equilíbrio”? Como funciona o equilíbrio, que mantem a estrela na sequencia principal? Mais energia, mais expansão: Se a estrela começa a produzir muita energia, ela aumenta de tamanho, como um balão que você enche de ar. Expansão, resfriamento: A expansão causa o resfriamento do gás interno, reduzindo a produção de energia. A produção de energia diminui automaticamente Equilíbrio perfeito: Esse ciclo de ajuste, leva a um equilíbrio estável entre a gravidade e a pressão interna, conhecido como equilíbrio hidrostático, permitindo que a estrela permaneça em uma fase estável por um longo período. Esse processo, mantém a estrela estável por milhões ou bilhões de anos! Essa fase, na qual a estrela passa a maior parte de sua existê ncia, é chamada de sequência principal, que veremos detalhadamente, mais à frente. Modelo de uma Estrela, comprimida pela Gravidade, e expandida pela Fusão Nuclear O Tamanho da Estrela importa O tempo de vida da estrela (que depende do equilíbrio hidrostático), é inversamente proporcional ao seu tamanho. Estrelas Grandes vs. Estrelas Pequenas Estrelas grandes precisam queimar muito mais hidrogênio para equilibrar a força gravitacional e mantê-las estáveis. Isso significa que estrelas maiores brilham com mais intensidade, e consomem seu combustível nuclear muito mais rápido. Como consequência, embora sejam extremamente luminosas, sua vida útil é curta. Estrelas pequenas queimam hidrogênio mais lentamente, então elas brilham menos e vivem muito mais tempo. Agora faremos uma descrição mais técnica sobre a vida das estrelas, com exemplos e analogias, para tornar o conteúdo mais didático. Uma das maiores estrelas (UY Scuti) versus o Sol A ciência por trás.... Desvendando os detalhes do Diagrama de Hertzsprung-Russell (H-R) Antes de explicar o que é a sequência principal, é importante entender, o Diagrama de Hertzsprung-Russell, criado por Ejnar Hertzsprung e Henry Norris Russell O que é o Diagrama de Hertzsprung-Russell? O Diagrama de Hertzsprung-Russell (H-R) é um gráfico fundamental em astronomia, e serve para organizar e entender as estrelas. O Diagrama de Hertzsprung-Russell, organiza as estrelas com base em suas propriedades físicas, e tem duas características principais: luminosidade (ou magnitude absoluta) e, temperatura efetiva (ou tipo espectral). Ele foi desenvolvido independentemente por dois astrônomos: Ejnar Hertzsprung (em 1911) e Henry Norris Russell (em 1913). Como funciona o Diagrama (H-R) Eixo Horizontal (X) – Temperatura da estrela (ou Tipo Espectral) Mostra a temperatura da estrela (como mostra a figura). Muito importante! No diagrama, a temperatura diminui da esquerda para a direita. Isso significa que as estrelas mais quentes (azuis) estão à esquerda, e as mais frias (vermelhas) estão à direita. Eixo vertical (Y): Luminosidade (ou Magnitude Absoluta) Mostra a luminosidade, ou seja, o brilho da estrela em comparação com o Sol. Estrelas mais luminosas estão no topo do diagrama, enquanto as menos luminosas estão na parte inferior. Outros Grupos: Além da Sequência Principal, o diagrama inclui outras regiões notáveis, como as gigantes vermelhas (acima da Sequência Principal), supergigantes (acima das gigantes vermelhas), e anãs brancas (canto inferior esquerdo) Indo além do Diagrama H-R O diagrama H-R, foi criado por volta de 1910, então, ao longo do tempo e, com o avanço da tecnologia, foram criadas novas especificações ao diagrama H-R, melhorando ainda mais, a abrangência e precisão do diagrama. Sistema Harvard de Classificação Estelar Criado por Annie Jump Cannon, no início do século passado, adicionou a sequência O, B, A, F, G, K e M, que agrupa estrelas em termos de cor aparente e temperatura efetiva/superficial. O Sistema Harvard organiza as estrelas em grupos, como se fossem prateleiras de cores, usando as letras O, B, A, F, G, K e M: O, B, A: Estrelas azuis e muito quentes. F, G: Estrelas amarelas, como o nosso Sol, com temperaturas médias. K, M: Estrelas vermelhas e mais frias. Além das letras, cada grupo tem números de 0 a 9, como se fossem "subtons" de cor. Por exemplo, G2 é um tipo específico de estrela amarela, como o nosso Sol. No entanto, esse esquema de classificação não descreve completamente a estrela, pois não consegue distinguir entre estrelas com a mesma temperatura, mas luminosidades diferentes . Em outras palavras, não consegue distinguir entre estrelas da sequência principal (anãs), estrelas gigantes e estrelas supergigantes. Classe de Luminosidade Morgan-Keenan: Tamanhos das Estrelas O Sistema Harvard é ótimo para cores e temperaturas, mas não nos diz o tamanho das estrelas. Para isso, usamos a Classe de Luminosidade Morgan-Keenan, que adiciona números romanos ao Sistema Harvard: V: Estrelas "normais", como o nosso Sol. III: Estrelas gigantes, bem maiores que o Sol. I: Estrelas supergigantes, as maiores de todas. Diagrama H-R modificado (Sistema Havard de Classificação Estelar) Classe Spectral , referenciando o tamanho e cor das estrelas Juntando Tudo: A "Identidade Completa" de uma Estrela Quando combinamos o Sistema Harvard e a Classe de Luminosidade Morgan-Keenan, temos a "identidade completa" de uma estrela. Por exemplo, o nosso Sol é um G2V: "G2" nos diz que é uma estrela amarela com uma certa temperatura. "V" nos diz que é uma estrela "normal", de tamanho médio. Em resumo: O Sistema Harvard nos dá a "cor" e a temperatura da estrela. A Classe de Luminosidade Morgan-Keenan nos dá o "tamanho" da estrela. Juntos, eles nos ajudam a entender melhor as estrelas que vemos no céu. A ciência por trás.... Aprofundando e exemplificando O exemplo de classificação acima (Sol (G2V), embora correto, para um iniciante não diz muita coisa. Então vamos esmiuçar, até não haver mais qualquer dúvida. Classificação do Sol: G2V Essa notação segue o sistema de classificação espectral de Morgan-Keenan (MK), que categoriza estrelas com base em sua temperatura, luminosidade e tipo espectral. 1. Letra "G" – Tipo Espectral (Temperatura) - Indica que o Sol é uma estrela da classe G, caracterizada por: Temperatura superficial: ~5.200–6.000 K (o Sol tem ~5.772 K). Cor: Amarela-esbranquiçada (embora muitas vezes pareça branca no espaço). Linhas espectrais proeminentes: Fortes linhas de hidrogênio e metais ionizados (como cálcio e ferro). 2. Número "2" – Subclasse (Precisão de Temperatura) - A escala vai de 0 a 9 , onde: G0: Mais quente dentro da classe G. G9: Mais fria dentro da classe G. O Sol é G2, ou seja, está mais próximo do extremo quente da classe G, mas não tanto quanto uma estrela G0. 3. Letra "V" – Classe de Luminosidade (algarismo Romano) - Indica que o Sol é uma estrela da sequência principal (queima hidrogênio no núcleo). Outras classes incluem: I (supergigantes) III (gigantes) V (anãs da sequência principal, como o Sol) VII (anãs brancas) "V" = Anã amarela: Termo popular, embora o Sol seja tecnicamente branco no espaço. Resumo das Características do Sol (G2V): Tipo: Estrela da sequência principal (queima hidrogênio). Temperatura: ~5.772 K. Cor: Branco-amarelado (pico no espectro visível). Idade: ~4,6 bilhões de anos. Massa: 1 massa solar (M⊙M⊙). Luminosidade: 1 luminosidade solar (L⊙L⊙). ⊙ - simbolo (em relação ao Sol) - O Sol é a referência padrão Classificação de Betelgeuse: M2Iab 1. Letra "M" – Tipo Espectral (Temperatura) - Indica que Betelgeuse é uma estrela da classe M, caracterizada por: Temperatura superficial: ~2.400–3.700 K (Betelgeuse tem ~3.500 K). Cor: Vermelha intensa (típica de estrelas frias). Espectro: Linhas fortes de óxidos moleculares (TiO, VO) e metais neutros. Estágio evolutivo: Estrelas M são geralmente gigantes vermelhas ou supergigantes (como Betelgeuse). 2. Número "2" – Subclasse (Precisão de Temperatura) - A escala vai de 0 a 9 dentro da classe M: M0: Mais quente (~3.700 K). M9: Mais fria (~2.400 K). 3. "Iab" – Classe de Luminosidade - Indica que Betelgeuse é uma supergigante luminosa intermediária: "I": Supergigante (estrelas massivas em estágio avançado). Ia: Supergigantes mais luminosas (ex: Rigel). Iab: Intermediárias (como Betelgeuse). Ib: Menos luminosas. "ab": Refina a luminosidade dentro da classe I. Tamanho colossal: Se colocada no lugar do Sol, sua superfície se estenderia até Júpiter ou além (raio ~1.000x o do Sol). Resumo das Características de Betelgeuse (M2Iab): Tipo: Supergigante vermelha. Temperatura: ~3.500 K (superfície fria, mas núcleo extremamente quente). Cor: Vermelho profundo (visível a olho nu na constelação de Órion). Massa: ~15–20 massas solares. Luminosidade: ~100.000x a do Sol. Idade: ~8–10 milhões de anos (já no fim da vida). Destino: Explodirá como supernova em até 100.000 anos. Outros Exemplos do diagrama H-R Estrelas na Sequência Principal (Fusão de Hidrogênio) As estrelas na Sequência Principal, queimam hidrogênio em seus núcleos, como o Sol. Sua posição no diagrama H-R depende da massa: Sirius A (A1V ): Temperatura: ~9.900 K (mais quente e massiva que o Sol). Luminosidade: 25 L☉ Evolução: Vira uma gigante vermelha e depois uma anã branca. Proxima Centauri (M5.5V ): Temperatura: ~3.000 K (anã vermelha, fria e pequena). Luminosidade: 0,0017 L☉ Evolução: Queima hidrogênio por trilhões de anos, quase não muda no H-R. Estrelas Fora da Sequência Principal Gigantes e Supergigantes (Fusão de Hélio ou elementos mais pesados) Aldebaran (K5III): Gigante vermelha no Touro. Temperatura: ~3.900 K Luminosidade: ~500 L☉ Anãs Brancas (Restos Estelares) Sírius B (DA2): Temperatura: ~25.000 K (quente, mas pequena e pouco luminosa). Luminosidade: 0,03 L☉ Evolução: Resíduo de uma estrela como Sirius A, esfria lentamente no H-R. As marcações (elipses em vermelho), são a localização no diagrama H-R, dos exemplos dados Up Next Parte 1 - Como nascem as estrelas Parte 3 - Como morrem as estrelas (em breve)

  • Osciloscópio, Principio de funcionamento | SABER 360°

    Osciloscópio – Princípios de funcionamento Osciloscópio – Princípios de funcionamento Muitas vezes, ao testarmos um circuito eletrônico, nos deparamos com a necessidade, de ver qual o formato de onda (ou sinal), em um ponto desse circuito. Nesses casos o multímetro não serve para isso, pois ele pode testar alguns tipos de componentes, mostrar valores para tensão e corrente, mas não mostra forma de onda O que é um Osciloscópio? um osciloscópio é um instrumento de teste eletrônico, que permite ver graficamente em uma tela, as mudanças na tensão e frequência (variação no tempo) do sinal, que chamamos de onda. É mostrado normalmente, como um gráfico bidimensional de um ou mais sinais em função do tempo. A figura 1, mostra um osciloscópio com 2 formas de onda. É mostrado também a Ponteira, que permite conectar o osciloscópio, ao circuito analisado. Como funciona um Osciloscópio? Os osciloscópios basicamente medem valores de tensão, e sua variação em relação ao tempo. Em uma tela de osciloscópio, a tensão é mostrada no eixo Y, em verde (também conhecido como eixo vertical), e o tempo é representado no eixo X, em vermelho (eixo horizontal), como mostra a figura 2. Repare, que a tela é dividida em “quadradinhos”, formados por linhas horizontais e linhas verticais. Cada linha representa uma divisão. A título de exemplo, a senoide mostrada, tem altura total (eixo vertical) de 4 divisões. Basicamente o sinal é captado (entra) no osciloscópio através da ponteira (também chamada de sonda – Probe em inglês). Após passar por alguns circuitos eletrônicos dentro do osciloscópio, a forma de onda do sinal captado, é mostrado na tela. Resumo - Como funciona o osciloscópio - Tipos de osciloscópio - Painéis de controle - Operação básica Tipos de osciloscopio Tipos de Osciloscópio? São encontrados dois tipos de osciloscópios: Analógicos – Até o final do século passado, o osciloscópio mais comum e usado, era do tipo Analógico. A tela é constituída de um Tubo de Raios Catódicos (CRT em inglês), muitos semelhantes às televisões antigas. Este tipo de tubo é comprido, por isso o gabinete, é bastante profundo. Em geral são volumosos (figura 3). Digitais ou DSO (Osciloscópio de Armazenagem Digital – DSO em inglês) – Atualmente os osciloscópios são do tipo “Digital” (figura 4), e a Tela é de Cristal Líquido (LCD em inglês), dessa forma têm profundidade bem pequena, ou seja, são compactos, leves e, em geral, os modelos mais básicos tem um custo mais acessível. Estamos falando em equipamento de uso comum (costumamos dizer que são equipamentos de bancada), osciloscópios com muitos recursos e funções, são em geral muito caros, sendo usados em laboratórios. Nos osciloscópios Analógicos, a maior parte dos componentes eletrônicos internos são analógicos, por sua vez, os Digitais, usam circuitos integrados para uma aplicação específica ou ASIC (Application-specific integrated circuit). A eletrônica usada é digital. Independente da maneira como são construídos, a finalidade de aplicação é a mesma nos dois tipos de osciloscópio Painel de controle do Osciloscópio Um osciloscópio visto de frente tem 2 partes: De um lado a Tela, e do outro, um Painel com vários botões para diversos controles. Agora veremos com detalhes o Painel de Controle. Painel de Osciloscopio Up O Painel do osciloscópio é constituído basicamente de três partes : Seção Vertical, Seção Horizontal Trigger (gatilho em português) Cada parte ou seção, tem um papel importante a desempenhar, quando se trata de permitir que o osciloscópio reconstrua um sinal com precisão Seção de controle Vertical Os controles verticais são usados para posicionar e dimensionar a forma de onda verticalmente. Controles verticais comuns incluem : Conectores de entrada, onde é ligada a ponteira (neste caso Canal 1 e Canal 2), Seletor de Volts por Divisão (Volts/Div) – Este seletor, permite diminuir ou aumentar a amplitude dos sinais que são aplicados ao osciloscópio. Chave AC / DC / GND (Terra) O mostrado nesta figura não tem. Botão giratório para controle do feixe no deslocamento vertical. Seção controle Horizontais Os controles horizontais são usados para controle da base de tempo. Controles horizontais comuns incluem : Seletor de Segundos por Divisão (Sec/Div) Permite medir a quantidade de tempo por divisão. Como a frequência é o inverso do tempo, sabemos desta forma qual a frequência do sinal mostrado. Botão giratório para controle do feixe no deslocamento horizontal. Observações: - As seções de controle Vertical e Horizontal num osciloscópio Analógico, têm a grafia dos valores marcados no próprio painel (figuras 6 e 7). O mesmo não acontece com o osciloscópio Digital. Neste caso a grafia desses valores, aparece na tela do display. - Os controles Vertical e Horizontal, claro, não afetam ou modificam os valores obtidos. Girar os botões, permite que se enquadre na tela a onda analisada, ou, para que se torne mais preciso, a leitura desses valores. Seção de controle de Trigger – Sincronização da onda . O Trigger (gatilho em português), permite que se estabilize uma forma de onda repetitiva, ou capture formas de ondas únicas. De uma forma mais simples, o trigger quando acionado, permite que uma onda que parece “correr” na tela, fique parada. O que acontece normalmente, é que quando se captura um sinal, ele não fique estabilizado na tela, mas se deslocando, então gira-se o botão de trigger, até que o sinal se estabilize (pare), como mostrado na figura 8. O Trigger funciona, “prendendo o início da onda. Tecnicamente ´é chamado de Disparo de Borda e, nesta imagem, a sincronização começa no lado esquerdo da tela, como mostrado na figura 8 (tela `a direita). Pode-se sincronizar a onda (estabilizá-la) pela borda positiva (na figura 8 à direita, o sinal da onda está subindo, portanto, borda positiva), ou pela borda negativa (não mostrado). Este é o tipo de trigger é o mais comum (trigger de borda), e está disponível em osciloscópios analógicos e digitais (ver figura 9). A figura mostra o Controle de Trigger para uma osciloscópio Digital (à esquerda), e um Analógico. Nível de Trigger (Level) Os dois osciloscópios têm um botão giratório para o nível de trigger “Level”. No osciloscópio Analógico, há vários botões, que permitem outras opções. No osciloscópio Digital há 1 botão “Trig Menu” que cumpre função equivalente. Porém, ao pressioná-lo, a tela do Osciloscópio apresenta várias opções e, através de outros botões, é possível selecionar a opção desejada. Esse procedimento (um botão para várias funções) é muito comum em equipamentos digitais, e não há nisso nenhuma surpresa. Os osciloscópios Analógicos em geral, não tem opção de escrever na tela. O Trigger é uma das funções mais importantes de um osciloscópio, e há casos específicos, em que é necessário outros tipos de trigger, por isso, é comum em equipamentos digitais mais caros, que se tenha várias configurações de disparo especializadas, que não são oferecidas nos instrumentos mais baratos. Observação: No dia a dia, usa-se a palavra “Trigger” (gatilho em português), em vez de gatilho, ou coisa parecida. Eventualmente, também se usa “sincronizar”, para representar a mesma ação, porém não é muito comum. Em eletrônica, é normal usarmos alguns termos em inglês. Com o tempo nos acostumamos, e até estranhamos o termo em português (pense em “mouse” e em português “rato”) Painel com funções específicas As 3 partes principais de um osciloscópio, foram vistas acima, porém, muitos osciloscópios, principalmente os Digitais, possuem um conjunto de vários botões, com funções específicas (figura 10). Nesta figura (refira-se à figura 5 para ver todo o osciloscópio) podemos observar isso. Para que servem esses botões? Bem, a função de cada botão é determinada pelo fabricante, por isso é necessário consultar o manual, para entender qual a função que cada botão executa. Ainda na figura 10, ao lado da tela, há um conjunto de botões e, há esquerda nessa tela (retângulo vermelho), a função de cada um. Frequentemente para medições básicas, basta conhecer as funções principais do osciloscópio, porém, conhecer bem todas as funções desse equipamento, permite que se use todo o potencial do mesmo. Finalmente, existem centenas e centenas de modelos de Osciloscópios, é impossível abordar todas as situações, então é sempre importante ter o manual e estudá-lo, para que se possa obter o melhor do equipamento. Operação básica do Osciloscópio Nesta seção veremos muito superficialmente, como configurar um osciloscópio para que possa ser usado. Posteriormente, teremos vídeos, nos quais mostraremos como usar o osciloscópio, configurá-lo e testando equipamentos. Configurando um osciloscópio 1 – Desconecte o osciloscópio de qualquer outro equipamento. 2 – Selecione o Canal 1 e defina o acoplamento para DC. 3 - Defina a escala vertical de volts/divisão e os controles de posição para posições intermediárias. 4 – Defina o Reset (modo de disparo) para automático e a fonte disparo para o canal 1 5 - Defina os controles de tempo/divisão e posição horizontais para posições intermediárias. Ligue o osciloscópio. Ao ligá-lo o traço (ou feixe) horizontal que aparece, se apresentará como uma linha reta, pois o equipamento está desconectado e não há nenhum sinal na entrada. Essa linha ou traço pode estar em qualquer posição, mas uma boa ideia é coloca-lo no meio da tela, através do botão “Posição vertical”, figura 6. Se o traço não aparecer, acione os controles vertical e/ou horizontal, até que apareça. Operação básica osciloscopio Up Testando a Ponteira A ponteira não costuma apresentar problema, porém às vezes pode se descalibrar, mostrando na tela as formas de onda distorcidas. Para calibrá-la, procure no painel frontal do osciloscópio um ponto de teste. Ele gera uma onda quadrada de 1 KHz (esse é o padrão, mas verifique no manual do osciloscópio, para a informação correta). Encoste a ponta da ponteira e verifique a forma de onda. Caso apresente distorção (figura 11), gire o (pequeno) parafuso que existe na própria ponteira, até corrigir a forma de onda. Pronto está calibrada. A calibração da Ponteira, é muito importante para medidas precisas. Faça-o regularmente Aterramento – Muito importante O aterramento é uma etapa importantíssima quando se faz medições ou trabalha em um circuito, qual quer que seja (veja mais aqui ). O aterramento adequado do osciloscópio é importante por vários motivos, veja os dois principais: Protege contra choques perigosos. Neste caso é fundamental. O aterramento do osciloscópio é necessário por segurança. Se uma alta tensão entrar em contato com o gabinete do osciloscópio não aterrado, pode acontecer algo mais do que um choque. Proteja-se. Aterre o osciloscópio, usando devidamente o “terra” do cabo de alimentação (com 3 pinos), em uma tomada aterrada. Verifique qual é o “Terra" (GND) do circuito a ser analisado, e ligue a garra da Ponteira do osciloscópio, nesse ponto. Muito cuidado com Fontes de Tensão Chaveadas, verifique qual é o terra correto, ou use um Transformador Isolador como mostra a figura 12. Proteção de CI’s Componentes eletrônicos digitais, são muito sensíveis a variações maiores de tensão, principalmente Cargas Eletrostáticas. O aterramento correto, pode evitar que esses componentes se danifiquem ao manuseá-los. Como medir tensões AC de tomadas elétricas Nunca se deve medir tensões AC (110V, 220V, etc.) diretamente com o osciloscópio , pois caso você ligue a Garra da Ponteira (que é terra), na Fase, haverá um curto. Na melhor das hipóteses o disjuntor desarma, mas pode acontecer algo pior. Por isso, é necessário usar um Transformador Isolador, que é um tipo de transformador que isola a entrada (rede elétrica) da saída (ligado ao equipamento). Na figura 12 mostra-se como medir Tensão Alternada, usando um osciloscópio e um multímetro para essa medição (se medir somente com o multímetro, não precisa do transformador isolador). Up

  • Resistores | SABER 360°

    Resistores - Módulo 3.0 Resistores são os componentes eletrônicos mais comuns, em qualquer circuito elétrico ou eletrônico São indispensáveis, pois a sua finalidade principal é controlar o fluxo de corrente elétrica, função que é primordial em qualquer projeto seja elétrico ou eletrônico. Além dessa característica, os resistores, podem exercer outras funções bem diferentes, quando associados com outros componentes, como capacitores e indutores, por exemplo. Somando toda essa versatilidade, dificilmente você verá um circuito eletrônico sem resistores. Resistores, podem ser divididos em : Resistores Fixos - com valor de resistência fixa, Resistores Variáveis - O valor da resistência varia. E dentro dessas duas divisões, exercem as mais diversas funções, como veremos, e são encontrados em todos os tipos e formatos. RESISTORES - Módulo 3.0 Componentes Eletrônicos Passivos Conceitos básicos - Módulo 3.1 Resistores índice - Módulo 3.0 Resistores Fixos Tabela Código Cores - Módulo 3.2 Valores Comerciais - Módulo 3.3 Materiais de Resistores - Módulo 3.4 Resistores Variáveis def. - Módulo 3.5 Resistores Variáveis Potenciômetro Trimpot - Módulo 3.6 Reostato e Varistor - Módulo 3.7 Pot. Digital Fotoresistor - Módulo 3.8 Termistor NTC e TPC - Módulo 3.9 Resistores SMD - Módulo 3.10 Associação de Resitores - Módulo 3.11 Click num link abaixo e aprenda sobre resistores RESISTORES FIXOS Página Inicial Conceitos Básicos O que é um Resistor Símbolo de um Resistor Resistores Fixos Resistores Variáveis Código de Cores Valores Comerciais Tabela de Código de Cores Definição Resistores c/ 4 faixas Resistores c/ 5 faixas Resistores c/ 6 faixas Resistores com valores numéricos Valores Comerciais - Res. Fixos Definição Tabela E192 Tabela E96 Tabela E48 Tabela E24 Tabela E12 Tabela E6 Como foram projetadas as Tabelas da Série E Materiais de Resistores Composição de Carbono Filme metálico Fio enrolado RESISTORES VARIÁVEIS Página Inicial Resistores Variáveis Definição Tipos de Resistor Variável Potenciômetro Como funciona o Potenciômetro Tipos de Potenciômetro Ligação dos terminais Trimpot Reostato Definição de Reostato Tipos de Reostato Varistor Definição de Varistor Como funciona um Varistor Potenciômetro Digital Como funciona Esquema de um Pot. Digital Fotoresistor Como funciona Aplicações de fotoresistor Termistores NTC e TPC Como funciona Tipos de Termistores Uso de termistor Resistores SMD Definição Código SMD 3 dígitos Código SMD 4 dígitos Código EAI-96 Tabelas Associação de Resistores Associação de resistores, conceito Resistores em Série. Res Equivalente Resistor em Paralelo. Res Equivalente Topo

  • Materiais de Resistores | SABER 360°

    Materiais dos Resistores De que são feitos os resistores? Antes de responder a essa pergunta, observe a placa da figura 1. Repare que no destaque em amarelo, há vários tipos de resistores. A primeira coisa que reparamos, é que, têm tamanhos diferentes, mas, além disso também podem ser fabricados com materiais diversos. Os resistores são fabricados numa ampla gama de materiais, e também, numa grande variedade de processos em sua fabricação. Materiais de Resistores - Módulo 3.4 Resitores Fixos Tabela de Cores - Módulo 3.2 Conceitos Básicos - Módulo 3.1 Valores Comerciais - Módulo 3.3 Materiais de Resistores - Módulo 3.4 Resistores - Variáveis Composição Carbono Filme Metálico Fio enrolado Conceitos básicos - Módulo 3.5 Potenciômetro e Trimpot - Módulo 3.6 Reostato e Varistor - Módulo 3.7 Potenciômetro Digital e Fotoresistor Termistores NTC e TPC - Módulo 3.9 Resistores SMD - Módulo 3.10 Associação de Resitores - Módulo 3.11 Veremos a seguir, os três tipos principais desses resistores: Composição de Carbono Filme metálico Fio enrolado Composição de Carbono Os resistores de Composição de Carbono (CCR - Carbon composition resistors em inglês), usam como elemento resistivo, grânulos de carbono misturados a um elemento cerâmico, não condutor. O valor da resistência, depende da quantidade de carbono adicionado à cerâmica. Esse composto é encapsulado de forma cilíndrica, como mostra a figura 2. Embora baratos de se fabricar e confiáveis, têm pouca precisão em seus valores de resistência, ou seja, apresentam valores grandes de tolerâncias, normalmente em torno de 10% ou 20%. Hoje em dia, devido à sua baixa tolerância, foram substituídos por outros tipos, porém, ainda podem ser encontrados em alguns tipos de equipamentos, como fontes de alimentação. Filme Metálico Os resistores de Filme Metálico (MFR – Metal Film Resistor em inglês), usam filme metálico (liga ou óxido metálico), depositado sobre uma haste cerâmica, que atua como isolante para o filme. Como mostrado na figura 3, o filme metálico é depositado de forma helicoidal, e o valor da resistência é dependente da largura e espessura, dessa tira espiralada. Finalmente é coberto com uma camada de revestimento e, adicionado os anéis em cores, que representam o valor da resistência. Possuem uma tolerância de valor baixo que vão de 0,5% a 2%, sendo, portanto, bem precisos. Resistor de Fio Enrolado Os resistores de Fio enrolado (Wire wound, em inglês)), são fabricados, enrolando-se um fio resistivo, em forma de espiral, em volta de um núcleo, normalmente de cerâmica, figura 4. Sua resistência, é dada pelo comprimento do fio enrolado. São muito usados, onde se requer uma alta dissipação térmica, necessários em circuitos de alta potência. Os valores de resistência, são normalmente baixos, indo de 0,1 Ohms a alguns Kilohms. Observação: Há outros tipos materiais usados na fabricação de resistores (como Óxido Metálico, Foil Resistor – resistor de folha, etc.), porem serão utilizados, quando for necessário usar, algumas características específicas, as quais, estes tipos de resistores atendem. No dia a dia, os resistores mais usados, são os descritos acima. Topo

  • Contadores | SABER 360°

    CONTADORES Contadores (Counters em inglês), servem para contar pulsos de clock, aplicados à entrada de um Filp Flop. Os contadores são usados em eletrônica digital, com a finalidade de contagem, ou como divisor de frequências de clock. Contadores são projetados com a ajuda de Flip Flops (pode-se usar Flip Flops JK, ou, tipo D), conectados entre si, como mostrado na figura 1. Tipos de Contadores: Os contadores podem ser divididos em: Contadores Assíncronos – Quando os Flip Flops, não recebem o mesmo sinal de clock Contadores Síncronos – Quando todos os Flip Flops, recebem o mesmo sinal de clock, ao mesmo tempo Contadores - M ódulo 3.3 Eletrôni ca Digital - Circuitos Sequenciais Conceitos (Elet. Digital) - Módulo 1 Circuitos Combinacionais - Modulo 2 Crcuitos Seq. Introdução - Módulo 3.0 Latches - Módulo 3.1 Flip Flop - Módulo 3.2 Contadores - Modulo 3.3 Contadores Assíncronos Diagrama de tempo Contador assinc . Divisores de Frequência Contador Síncrono e Diagr. de tempo Contador de Décadas Circuitos Integrados - Contadores Registradores - Módulo3.4 Contadores Assíncronos O contador assíncrono (também chamado de Contador de ondulação “Ripple Counter” em inglês ), é um arranjo em cascata de Flip Flops, onde, a saída de um Flip Flop (Q’), aciona a entrada do Flip Flo p subsequente, como mostrado no diagrama de blocos da figura 1. No circuito da figura 1, Q0 (que é o bit menos significativo “LSB” em inglês), irá alternar para cada transição negativa do clock. O Flip Flop seguinte alternará, quando o Flip Flop anterior mudar de 1 para 0, e assim sequencialmente, para ca da Flip Flop posterior. Q2 é o bit mais significativo (MSB em inglês). A figura 2 Mostra o diagrama temporal para os Flip Flops da figura 1. A Tabela Verdade pode agora, ser comparada com esse diagrama. Num contador de 3 bits (usando 3 Flip Flops), há oito estados possíveis (0 a 7), como mostra a Tabela Verdade. O número de estados possíveis na saída (contagem), é dado por 2 elevado ao número de Flip Flops. Assim para 2 Flip Flops (2 FF), a fórmula será 2^2, onde “^” é igual a elevado) a contagem vai de 0 a 3. Este contador é chamado de Contador Binário. Três FF a expressão é 2^3 é igual a 8, contador octal (figura 1). Quatro FF é igual: 2^4 a contagem vai de 0 a 15 (contador hexadecimal), como mostrado nas figuras 3 e 4. Diagrama de Temporização Contador Assíncrono Na figura 4, o diagrama de temporização de saída é mostrado. Em cada pulso de clock, o contador conta sequencialmente. Na saída a contagem é incremental, e vai de 0000 a 1111, no binário, ou, de 0 a 15 em decimal, para um contador assíncrono de 4 bits. Após o décimo sexto pulso de clock (15 ou 1111), o contador volta a 0 ou 0000 e conta novamente em um novo ciclo de contagem. Resumindo: Um contador Assíncrono de 3 bits (também chamado de 3 estágios), começa a contar de 0 (000 em binário) e incrementa ou conta para cima até 7 (111 em binário) e, em seguida, inicia um novo ciclo de contagem ao ser redefinido Um contador Assíncrono de 4 bits (chamado de 4 estágios), começa a contar de 0 (0000 em binário) e incrementa ou conta para cima até 15 (1111 em binário), e depois inicia um novo ciclo de contagem. Diagrama Tempo Cont Assincrono Divisores de frequência utilizando contadores Assíncronos Nos exemplos acima, os contadores são usados como “contadores” de pulsos do clock. Dependendo da quantidade estágios, é possível contagens diferentes. No entanto, Contadores Assíncronos, são muito usados também como divisores de frequência (figura 5). Usando divisores de frequência, podemos reduzir a frequência alta do clock de entrada, para valores menores de frequência, que podem então ser usados nos diversos estágios que constituem um circuito eletrônico. . Isso é muito útil no caso de eletrônica digital, em aplicações relacionadas ao tempo. Em um computador, por exemplo, um clock de valor alto (fornecido por um oscilador de Cristal), e que é necessário para o funcionamento do processador, que utiliza frequências mais altas, pode ir sendo dividido em frequências cada vez menores, de forma que possa ser utilizado nos diversos etapas do circuito eletrônico, sem a necessidade, de outros circuitos osciladores. Divisor de Frequêmcia Contadores Síncronos A diferença entre o contador Síncrono e o Assíncrono, é que no Contador Síncrono, o mesmo sinal de clock, está presente em todos os Flip Flops ao mesmo tempo (figura 6), de forma paralela. Este tipo de ligação, corrige o problema de atraso na saída, comum aos contadores Assíncronos, pois o sinal de clock neste caso, tem que passar pelos Flip Flops um a um, resultando num retardo cumulativo do sinal. Uma outra diferença é que, no contador Síncrono, são adicionadas portas AND, para garantir que os flip-flops alternem na sequência correta. O Contador Síncrono é usado em circuitos de alta frequência, onde o atraso do sinal, tem de ser o menor possível para evitar erros. Um diagrama lógico de um contador síncrono de quatro estágios (4 Flip Flops), é mostrado na figura 6. Contadores Síncronos e Temporização Diagrama de Temporização Contador Síncrono Na figura 7 é mostrado o diagrama de tempo para um contador síncrono. A cada pulso de clock, o contador conta sequencialmente, e as saídas variam de 0000 a 1111 (0 a 15 em decimal). Após o 1111, o contador é reinicializado, e recomeça a contagem parágrafo. Clique aqui para adicionar e editar seu próprio texto. É fácil. Resumindo: Embora como foi visto, haja diferenças entre Contadores Assíncronos e Síncronos, na prática apresentam os mesmos resultados, ou seja, contar pulsos de clock. Então a escolha entre um ou outro, depende somete das especificações e necessidades do projeto. Contadores de Décadas O contador de 4 estágios da figura 3, pode contar de 0000 a 1111 (15 em decimal). Isso é útil na lógica binária (e no sistema hexadecimal), Mas quando se precisa de um Contador que conte de 0 a 9 (sistema decimal)? Imagine um elevador que percorra muitos andares. Se o display mostrasse os andares em binário ou hexadecimal, seria de pouca utilidade. Para casos como esse, um contador decimal é mais útil. Também se usam contadores de décadas, ou decimal, quando se precisa de lógica aritmética. Para implementar esse tipo de contador decimal, usa-se um contador de 4 estágios modificado, com a utilização de porta lógica adicional NAND, como mostrado na figura 8. Esse tipo de configuração, permite que a contagem seja bloqueada acima do 10º pulso de clock, e o contador conta então, de 0 a 9 em decimal. Do pulso 11 ao 16, os Flip Flops, têm as saídas reconfiguradas para “0” Contador Décads Resumo dos Contadores Assíncronos e Síncronos A lém dos contadores analisados acima, há outros tipos como: - Contadores de Toques (Ring Counters em inglês) - Contadores Decrescentes Assíncronos ou Síncronos (os que vimos acima, são crescentes) - Contadores Johnson Não entramos em detalhes sobres estes contadores, pois estão fora do escopo, para quem se destina este curso, que é de conhecimento básico. Caso o leitor queira saber mais sobre estes contadores, há bastante conteúdo a respeito na Internet. Contadores – Circuitos integrados (CI’s) Todos os contadores apresentados aqui, podem ser implementados usando Flip Flops (ex. 74LS76), associados a Portas (ex. 7408), e fazendo a ligação apropriada entre eles. Porém isso é desnecessário, pois existem diversos tipos de circuitos integrados para os diversos tipos de contadores, com diferentes especificações, como mostrado a seguir: Circuitos Integrados – Contadores Assíncronos - 74HC93 – 4 Bit binary Ripple Counter (Contador 4 estágios) - 74HC393 – Dual 4 Bit binary Ripple Counter (2 Contadores 4 estágios) - 74HC4060 - 14-stage binary counter/oscillator (Contador 14 estágios) Circuitos Integrados – Contadores Síncronos - 74HC163 - 4 Bit binary Counter (Contador 4 estágios) - 74HC192 - 4 Bit binary Up/Down Counter (Contador 4 estágios) Circuitos Integrados – Contadores Décadas - 74HC390 - Dual Decade Ripple Counter (Contador de Décadas Assíncrono) - CD4017 - Decade Counter (Contador de Décadas Síncrono) - CD4022 - Octal Counter (Contador Octal (0 a 7) Síncrono) CI Contadores

  • Circuitos Eletrônicos | SABER 360°

    Introdução aos circuitos eletrônicos Neste capítulo, vamos aprender os conceitos básicos sobre circuitos eletrônicos. Quando mencionamos um circuito eletrônico, estamos falando em uma representação gráfica chamada de Esquema , que é equivalente aos componentes eletrônicos que estão em um circuito (normalmente uma placa), como mostrado na figura Em eletrônica, um componente eletrônico nunca está sozinho, pelo contrário, está associado e interligado a outros componentes. Os circuitos podem ser simples, como mostrado na figura 1 do próximo tópico, ou, complexos, como podemos observado na figura. A estrutura mostrada deste capítulo "Introdução aos circuitos Eletrônicos", é composta por 5 Tópicos (Sub Módulos) principais (Circuitos Eletrônicos, básicos, Seriais), etc. Circuito Eletrônico Introdução Modulo 2.0 Circuitos Eletrônicos - Introdução - Módulo 2.0 Circuitos Eletrônicos básicos - Módulo 2.1 Circuitos Seriais - Módulo 2.2 Circuitos Paralelos - Módulo 2.3 Circuito em Série e Paralelo - Módulo 2.4 Proteção em Circuitos Eletrônicos - Módulo 2.5 Ao clicar em cada uma destas seções, você terá acesso, à descrição da teoria com texto e imagens, que abrangem o que você deve saber, em relação à seção clicada. Cada uma das seções a seguir aborda um tema específico. Neste capítulo veremos as seguintes seções: Circu itos Eletrônicos básicos - (Módulo 2.1) Circuitos Seriais - (Módulo 2.2) Circuitos Paralelos - ( Módulo 2.3 ) Circuitos em Série e Paralelo - ( Módulo 2.4 ) Proteção em Circuitos Eletrônicos - (Módulo 2.5)

  • Potenciômetro Digital | SABER 360°

    Potenciômetro Digital ajustável e Fotoresistor O potenciômetro digital, tem a mesma função de um potenciômetro, assim, serve para os mesmos propósitos. Em função da miniaturização dos equipamentos eletrônicos, e, pela comodidade que proporcionam (normalmente são acionados por controle remoto), são substitutos ideais, na maior parte das vezes, para o potenciômetro comum. Então, na prática o potenciômetro digital, é um CI configurado digitalmente e, que substitui o potenciômetro eletromecânico clássico, em muitos projetos de circuito. Reduz o tamanho do produto e, adiciona compatibilidade com processadores e software, oferecendo recursos úteis. São comuns em aparelhos de áudio, televisões, equipamentos médicos, e muitas outras aplicações. São disponibilizados em forma de CI (circuito integrado), como mostrado na figura 11. Como funciona o Potenciômetro Digital O potenciômetro digital, tem um circuito eletrônico interno, que emula o potenciômetro comum. Para mostrar o princípio de funcionamento, de um potenciômetro digital, refira-se à figura 12. Observação : Em um CI como da figura 11, há outros blocos internos como, unidades de controle, interface e memória. Neste caso, ele é constituído por uma associação de 8 resistores em série, sendo que cada resistor, é selecionado individualmente, por uma chave. Como exemplo (ver figura 12), a chave 3 foi fechada, portanto, o valor da resistência, para essa chave em particular, será de (R1 + R2), e o valor obtido no terminal 2. O mesmo raciocínio, deve ser feito, para as demais chaves. Observe que, o valor da resistência, é feito em degraus, e, não de maneira linear. Um potenciômetro digital, como mostrado na figura 11 (CI - AD5220), possui 256 posições (resistores em série) e 2 canais (2 potenciômetros digitais), em um mesmo encapsulamento. Foto Resistor Potenciômetro Digital e Fotoresistor Módulo 3.8 Resitores Variáveis Resistores - Fixos Tabela de Cores - Módulo 3.2 Conceitos Básicos - Módulo 3.1 Valores Comerciais - Módulo 3.3 Materiais de Resistores - Módulo 3.4 Resistores - Variáveis Conceitos Básicos - Módulo 3.5 Potenciômetro e Trimpot - Módulo 3.6 Potenciômetro Digital e Fotoresistor - Módulo 3.8 Reostato e Varisitor - Módulo 3.7 Definição Como funciona o Potenciômetro digital Termistores NTC e TPC - Módulo 3.9 Resistores SMD - Módulo 3.10 Associação de Resitores - Módulo 3.11 Fotoresistor Fotoresistores, são componentes eletrônicos passivo, sensíveis à luz. Seu princípio de funcionamento é, uma alta resistência na ausência de luz e, um valor de resistência muito baixo, quando há incidência de raios luminosos. A resistência do fotoresistor, também chamado de LDR (resistor dependente de luz, em português), é proporcional à intensidade luminosa, tanto menor, quanto maior a intensidade da luz incidente. Sem luz incidente, o fotoresistor, apresenta resistência na ordem de centenas de KΩ, porém, na presença de iluminação (quando conduzem), a resistência cai para alguns ohms. A figura 13 mostra dois tipos de fotoresistores e seu símbolo. Como funciona um fotoresistor? Os fotoresitores, são fabricados com materiais como, silício ou germânio, dopados ou não. Há outros materiais também, dependendo do tipo de utilização do LDR. Ao incidir a luz (fótons), são captados pelas trilhas, produzindo devido à energia absorvida, elétrons livres, assim estes elétrons produzem corrente (elétrica), fazendo com que o valor da resistência caia bastante. A sensibilidade de um fotoresistor, varia de acordo com o comprimento de onda de luz, que incide, e sua resposta à luz, é não linear. Se, as especificações de um foto resistor, forem para uma determinada frequência luminosa (faixa de luz), ele somente funcionará para essa faixa, ignorando (não atuando) em outras faixas. Topo Topo

  • Resistores Conceitos Básicos | SABER 360°

    RESISTORES - Conceitos básicos O que é um Resistor? Os resistores são componentes eletrônicos, cuja finalidade principal é, limitar o fluxo da corrente elétrica , em um circuito elétrico ou eletrônico. A resistência de um resistor, é uma medida da oposição ao fluxo de corrente. Quanto maior o valor da resistência, maior será a barreira contra o fluxo da corrente elétrica . A figura 1 mostra um resistor, e a sua analogia, com estreitamento de um cano, o qual dificulta a passagem do fluxo de água. A resistência é medida em ohms (Ω) Os resistores são usados para muitas finalidades. Podem ser encontrados em quase todos os equipamentos eletrônicos ou elétricos, como celulares, televisores, ventiladores, chuveiros elétricos, carros, etc. São feitos com materiais específicos, de modo a atender os vários tipos de necessidades. Os resistores estão disponíveis comercialmente, com uma ampla gama de valores de resistência, formatos e tamanhos, além de materiais diferentes, utilizados em sua construção (figura 2). Conceitos b ásicos - Módulo 3.1 Resitores Fixos Conceitos básicos - Módulo 3.1 Valores Comerciais - Módulo 3.3 Resistor - Definição e Símbolo Tipos de Resistores Códigos de cores Tabela de Cores - Módulo 3.2 Materiais de Resistores - Módulo 3.4 Resistores - Variáveis Conceitos básicos - Módulo 3.5 Potenciômetro e Trimpot - Módulo 3.6 Reostato e Varistor - Módulo 3.7 Potenciômetro Digital e Fotoresistor Termistores NTC e TPC - Módulo 3.9 Resistores SMD - Módulo 3.10 Associação de Resitores - Módulo 3.11 Símbolo do Resistor. Os símbolos para um resistor são mostrados na figura 3. Os desenhos à esquerda na figura, são padrão ANSI (americano), os da direita, padrão IEC (internacional). Os símbolos para os resistores variáveis, têm em comum, uma seta ou traço, designando que o valor de resistência varia. Dependendo do tipo de resistor variável, o desenho do símbolo, varia um pouco, mantendo porem a seta. Tipos de Resitores Tipos de Resistores Os resistores podem ser divididos em função do tipo de construção, assim como do material utilizado para proporcionar resistência. Em relação ao tipo construção podem ser (figura 2): Resistores Fixos - Um resistor com uma resistência elétrica fixa e definida. Não pode ser ajustado. Resistores Variáveis – São resistores cuja resistência varia. O botão rotativo para aumento de volume de um amplificador, por exemplo, é um exemplo de um resistor variável. Os resistores variáveis são encontrados com várias denominações e formatos (exemplos): - Potenciômetro - Trimpot - Reostato - Termistores - Foto resistor Quanto ao material utilizado - Composto de carbono (carvão) - Filme de carbono - Filme de metal - Resistor de fio Resistores SMD Os resistores SMD (Surface Mount Device - Dispositivo de Montagem Superficial em português), são resultado da necessidade cada vez maior, por parte dos fabricantes, de uma miniaturização dos componentes eletrônicos. Na figura 4 temos a comparação de um resistor SMD em relação à ponta de uma caneta. O termo SMD, refere-se a uma técnica de montagem, e não, a um componente específico, por isso, resistores, capacitores, transistores, etc, são encontrados na forma SMD. Como identificar os valores de um resistor Há vários padrões para identificar corretamente, as propriedades de um resistor. Esses padrões, também chamados de normas, incluem código de cores, números, no próprio corpo do resistor, para identificar os diversos parâmetros de um resistor: Cliqu e aqui se quiser saber mais - Valor da resistência (dado em Ohms, cujo símbolo é a letra grega Ω - lê-se "ómega"), - Potência (dado em Watt) é o valor referente à dissipação térmica do mesmo. - Tolerância – É um valor percentual, para o qual, o valor da resistência pode variar para mais ou para menos. Fique atento – Em relação à potência, não há uma regra definida. Em geral, o resistor tem um valor numérico e a letra W (Watt), impresso no corpo, por exemplo 5W. No entanto, resistores com anéis em cores, não têm uma faixa colorida específica (há exceções) para essa função. A “ideia” do valor de potência, está associada ao seu tamanho. Como exemplo, se dois resistores com um mesmo valor em Ohms, mas com tamanhos diferentes, o resistor com tamanho maior, dissipará mais calor, em relação ao menor. Portanto terá uma potência maior. Código de cores para Resistores. O código de cores de um resistor permite, que o valor da resistência e a tolerância, sejam indicados por faixas coloridas, em volta do corpo do resistor. Esta técnica, permite que mesmo resistores pequenos, nos quais seria difícil identificar o valor, possam ser “lidos” facilmente. Valores Comerciais ou padronizados para Resistores. Para o iniciante, é normal achar, que um resistor possa ser encontrado comercialmente, com qualquer valor que se queira. Isso não é verdade, mas também não seria necessário. Imagine um resistor de 1000 Ω, com 10% de tolerância. Isto significa que, o valor real, pode variar de 900 Ω a 1100 Ω (de -10% a +10% em relação a 1000 Ω). Então não há necessidade de resistores, com valores entre 900 Ω a 1100 Ω, já que, o de 1000 Ω cobre toda essa faixa. Usando essa lógica, a faixa de valores de resistência, é padronizada, com o chamado “valores comerciais”. Os valores comerciais, permitem que o fabricante, limite o número de valores de diferentes a serem fabricados, permitindo assim, o barateamento dos componentes. Além disso, resistores de diversos fabricantes, são compatíveis entre si. Os valores comerciais, são definidos, por uma série chamada de “série E”. Esta série foi definida pela IEC (International Electrotechnical Commission, e são válidos para outros componentes, como capacitores, indutores, etc. Topo

  • Faça você mesmo | SABER 360°

    FAÇA VOCÊ MESMO OSCILOSCÓPIO - TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER Um curso completo em Vídeo. Pratique com um Osciloscópio Virtual Assista a uma série de quatro vídeos, que juntos somam 35 minutos, e aprenda a usar cada parte do osciloscópio O Osciloscópio Virtual é gratuito e acessível tanto pelo computador quanto pelo celular, desde que você tenha conexão com a internet. Ao final, você verá como é mais fácil do que parece! Como usar um Osciloscópio? Como usar um Osciloscópio? Como usar um Osciloscópio? Como usar um Osciloscópio? Como usar um Osciloscópio? Como usar um Osciloscópio? Como usar um Osciloscópio? Como usar um Osciloscópio? 1/4 OSCILOSCÓPIO - QUER SABER MAIS TEORIA Clique aqui Osciloscópio - Introdução Parte 1 do 4 Osciloscópio - Tempo Parte 3 do 4 Osciloscópio - Amplitude Parte 2 do 4 Osciloscópio - Trigger Parte 4 do 4 Faça você mesmo U sa ndo o multímetro para testar Osciloscópio - Teoria Aprenda como funciona um Osciloscópio SEGURANÇA ELÉTRICA O manuseio de equipamentos ou redes elétricas, requer cuidados e atenção Veja como se proteger. Saiba mais... Calculadoras on line Qual o valor deste resistor? Cálculo do valor do resistor Cálculo Lei de Ohm Sites em inglês - No Chrome use o próprio tradutor, que ele faz a tradução automática, sem precisar sair do site que você está perquisando. Prefixos métricos Ordem de grandeza Saiba mais... Potência base 10 Trabalhar com números muito grandes ou pequenos, além de não ser prático, se torna confuso. Como resolver o problema? Trabalhando com Potências de 10 Saiba mais...

  • Valores Comerciais Resistores | SABER 360°

    Valores Comerciais ou Valores Padrão de Resistores No tópico anterior, aprendermos como ler o valor de um resistor, e vimos também que todo o resistor tem uma variação (tolerância) em relação ao valor especificado. Mas será possível, encontrar um valor específico qualquer, para um resistor? Ou, se ao projetar um circuito, for encontrado, por exemplo, um valor de 870 Ω, é possível achar um resistor com esse valor? A respostas para os dois casos é não, veja porquê. O que são Séries e Valores Comerciais? Fabricar resistores com todos os valores possíveis, seria impraticável. Por isso, os fabricantes produzem resistores, com valores e tolerâncias, obedecendo a normas específicas. Assim, os resistores são fabricados dentro de faixas restritas, com valores específicos de ohms, além de faixas de tolerância. Antes de falarmos sobre padrões, e para entender o porque, de não haver necessidade de se fabricar resistores em todos os valores, veja o seguinte exemplo: Imagine um resistor com 100 Ω com tolerância (variação) de 10%. Este resistor em função da tolerância, pode variar de 90 Ω a 110 Ω. Então, qualquer necessidade de um resistor (em projeto por exemplo) entre 90 a 110 Ω, será coberto com resistor de 100 Ω e tolerância de 10%. O mesmo raciocínio, é usado para outros valores de tolerância. Estes valores (e tolerâncias), são chamados normalmente de valores comerciais (ou valores padrão) e, obedecem à norma “IEC 60063”. Nesta norma, são padronizados em series, chamadas “E6, E12, E24, E48, E96 e E192”. São seis séries porque existem 6 padrões de tolerância, como poderá ser visto nas tabelas. Valores Comerciais - Módulo 3.3 Resitores Fixos Tabela de Cores - Módulo 3.2 Conceitos Básicos - Módulo 3.1 Valores Comerciais - Módulo 3.3 Materiais de Resistores - Módulo 3.4 Definição Tabelas: E192; E96; E48 Tabelas: E24; E12; E6 Resistores - Variáveis Conceitos básicos - Módulo 3.5 Potenciômetro e Trimpot - Módulo 3.6 Reostato e Varistor - Módulo 3.7 Potenciômetro Digital e Fotoresistor Termistores NTC e TPC - Módulo 3.9 Resistores SMD - Módulo 3.10 Associação de Resitores - Módulo 3.11 A figura da Tabela 1, é uma forma mais sofisticada, de mostrar todas as Séries com as suas tolerâncias, juntas. Existem 6 séries (de E6 a E192), com percentuais de tolerância que variam de 20 a menos de 0,5 % respectivamente Repare na tabela que, na série E6 existe um só valor para 100 (Ω), 2 valores E12 (100 e 120), até 8 valores para série E96. Essa variação de valores (de 1 em E6, até 8 em E96), é devido ao percentual de tolerância. Voltemos à pergunta inicial. Em primeiro lugar, o projetista irá escolher uma determinada série, de acordo com as necessidades e especificações do circuito eletrônico e, depois, um valor comercial que se “encaixe”. No exemplo de 870 Ω, caso ele use a série E12, escolherá um resistor de 820 Ω (Figura 1 à esquerda dentro da faixa de variação), com 10% de tolerância. Repare que, mesmo escolhendo a faixa E96 de menor tolerância, ainda assim, não encontraria um valor exato, tendo que escolher um resistor de 866 Ω Resumindo, o valor e tolerância a ser escolhido, é tarefa do projetista do circuito, cabendo ao técnico, fazer a troca do componente defeituoso, substituindo-o por outro de igual especificação. TABELA DE RESISTORES As Tabelas a seguir (E192 / E96 / E48 / E24 / E12 / E6) representam os Valores Padrão para os Resistores, norma EIA (Associação das Industrias Eletrônicas, em português) Como foram projetadas as Tabelas da Serie E (Nível Intermediário) Refira-se à figura 1. Na tabela do lado esquerdo, uma linha vertical está dividida em 12 intervalos, os quais originaram a série E12 (para E24, são 24 intervalos, e assim sucessivamente). Mas como se chegou aos valores numéricos, para esses intervalos? Usa-se uma escala logarítmica, com a seguinte formula: 10 ^ (1/12) = 1,21 (^ é igual a elevado) Onde, (10) é uma escala decádica (1 a 10, de 10 a 100, 100 a 1000 , etc) e, (1/12 ), o intervalo para cada escala num total de 12 . O valor achado será 1,21, arredondado para 1,2 como mostrado. Será o fator de multiplicação. Em função do resultado e, com variação (tolerância) de 10%, todas as faixas, se sobreporão, nas suas extremidades, com os valores das escalas inferior e superior, como mostrado na figura 1. O uso deste procedimento serve para: - Todos os valores das décadas (0,1 a 1, 1 a 10, etc) - Todas as Séries. Topo

  • Como Nascem as Estrelas | SABER 360°

    Nascimento Vida Morte Pilares da criação Nebulosa O Nascimento de uma Estrela A Vida de uma Estrela Morte de uma Estrela Describe your image 1/1 (em breve) O Nascimento - Parte 1 A Vida - Parte 2 A Morte - Parte 3 Estrelas Inicio Estrelas Estrelas - uma Saga Cósmica O Nascimento - Parte 1 Já olhou para o céu à noite e se perguntou: de onde vêm as estrelas? Será que elas também têm um ciclo de vida, assim como nós? A resposta é um sonoro SIM! Mas, enquanto vivemos apenas algumas décadas, as estrelas seguem um ritmo completamente diferente – algumas brilham por bilhões de anos, enquanto outras vivem rápido e morrem de forma explosiva! Estrelas Parte one Nascimento de uma estrela - Recriação ilustrativa Como é a vida de uma Estrela A vida de uma estrela não é nada tranquila. Desde o instante em que nasce, ela entra em uma batalha sem fim: De um lado, a gravidade puxa a matéria para dentro, tentando esmagá-la. Do outro, a energia nuclear empurra para fora, gerando luz e calor. Esse embate pode durar eras, mas um dia, a estrela se torna instável – e o destino final depende de uma única coisa: sua massa! O Destino das Estrelas Estrelas Pequenas – como o nosso Sol – queimam seu combustível lentamente, brilhando por bilhões de anos. Quando a energia acaba, elas incham e se transformam em gigantes vermelhas, antes de expelir suas camadas externas e se tornarem anãs brancas, pequenas e densas como o núcleo da Terra! Estrelas Médias – um pouco maiores que o Sol – vivem menos tempo e têm um final mais dramático. Após virarem gigantes vermelhas, elas podem liberar suas camadas em uma belíssima nebulosa planetária, formando uma verdadeira obra de arte cósmica. Estrelas Gigantes – as verdadeiras rebeldes do universo – vivem rápido e morrem de forma espetacular. Elas consomem seu combustível em poucos milhões de anos e, quando chegam ao fim, explodem em uma supernova tão brilhante que pode ofuscar uma galáxia inteira! O que sobra depois pode se tornar uma estrela de nêutrons, um objeto tão denso que uma colher de chá de sua matéria pesaria bilhões de toneladas! E as estrelas Hiper-Gigantes - E las vão além: após a explosão, nada consegue impedir o colapso final, e a estrela se torna um buraco negro – uma região do espaço onde a gravidade é tão intensa que nem a luz consegue escapar! Somos Feitos de Estrelas O mais fascinante? Cada átomo do nosso corpo já fez parte de uma estrela que brilhou há bilhões de anos. O ferro no seu sangue, o cálcio nos seus ossos, o oxigênio que você respira – tudo foi forjado no coração de estrelas que um dia explodiram. Olhar para o céu é, de certa forma, olhar para nossa própria origem. Afinal, nós somos poeira de estrelas. Conheça Eta Carinae Uma das estrelas mais massivas e luminosas conhecidas! Esta estrela é uma hiper gigante azul com cerca de 100 vezes a massa do Sol e está localizada na constelação de Carina, a aproximadamente 7.500 anos-luz da Terra. Eta Carinae tem uma história de explosões violentas, sendo a mais famosa a "Grande Erupção" que ocorreu no século XIX, tornando-a temporariamente a segunda estrela mais brilhante do céu. Devido à sua enorme massa e instabilidade, Eta Carinae está destinada a explodir como uma supernova ou até mesmo uma hipernova a qualquer momento nos próximos milhares de anos. Quando isso acontecer, o evento será espetacular e poderá ser observado da Terra, iluminando o céu noturno. Eta Carinae é uma verdadeira celebridade cósmica, e seu destino trágico exemplifica a intensa e efêmera vida das estrelas mais massivas do universo. Eta Carinae - recriação ilustrativa do original Quais ingredientes são necesários, para fazer uma Estrela nascer? O nascimento de uma estrela é um dos espetáculos mais incríveis do universo. Mas não acontece do dia para a noite – na verdade, pode levar milhões de anos! Para que uma estrela se forme, são necessários quatro ingredientes principais: - Gigantescas nuvens de gás (principalmente hidrogênio e hélio) - Poeira cósmica - Pequenos grãos espalhados pelo espaço (os restos de estrelas antigas que já morreram) - Gravidade - Que junta tudo no mesmo lugar e faz a mágica acontecer - Agitação cósmica - Um (mega) empurrãozinho, como o de uma explosão próxima, que inicia o processo. Onde as Estrelas Nascem? As estrelas não surgem em qualquer canto do espaço. Elas precisam de um lugar especial, um berçário estelar. Imagine um berçário gigante, cheio de "bebês-estrelas" em formação. Esses lugares existem e se chamam Nebulosas. Pense numa nebulosa como uma imensa nuvem espacial cheia de matéria-prima para a criação de novas estrelas. Quando algumas regiões dessas nuvens se tornam densas o suficiente, a gravidade começa a puxar o gás para dentro, formando um “aglomerado” que vai ficando cada vez mais quente e compacto. Nebulosa - recriação ilustrativa do original Nebulosas: Os Berçários das Estrelas Se você já teve a chance de olhar para o céu em uma noite escura, longe das luzes da cidade, talvez tenha visto algo mais do que apenas estrelas ou planetas. Com um pequeno telescópio ou luneta, é possível observar algumas nebulosas espalhadas pelo céu. As nebulosas são nuvens gigantescas de gás e poeira no espaço, e é lá que novas estrelas começam sua jornada. A Nebulosa de Órion , é um desses lugares incríveis do universo! Ela está a cerca de 6.000 anos-luz da Terra e é um verdadeiro berçário de estrelas. Dentro dela, novas estrelas estão surgindo neste exato momento, portanto, ao observar nebulosas como a de Órion, estamos testemunhando os locais onde novas estrelas estão nascendo, seguindo os mesmos passos que levaram à formação do nosso próprio sistema solar. Nebulosa - Berçário de novas estrelas O Que é Preciso Para Criar uma Estrela? Assim como um bolo precisa de farinha, ovos e fermento para crescer, estrelas também têm seus próprios ingredientes especiais. Vamos conhecê-los: 1. Nuvens de Gás Tudo começa com imensas nuvens de gás e poeira flutuando no espaço. Elas são formadas principalmente por: Hidrogênio (70%) – o principal combustível das estrelas Hélio (28%) – outro gás essencial Poeira interestelar (2%) – restos de estrelas antigas que já explodiram Essas nuvens podem ser milhares de vezes maiores que o Sol e têm temperaturas superbaixas, em torno de -260°C (10º Kelvin). 2. Poeira Interestelar A poeira do espaço não é como a que encontramos em casa, mas grãos microscópicos de silício, ferro e carbono, por exemplo. Essa poeira vem de estrelas que explodiram em supernovas, eventos que são essenciais para a evolução do universo. Esses dois ingredientes - gás e poeira - são a matéria-prima para formar novas estrelas. 3. Gravidade e Agitação O universo está longe de ser um lugar tranquilo! Grandes eventos, como explosões de estrelas (supernovas) e colisões de galáxias, geram ondas de choque que viajam pelo espaço. Quando essas ondas atingem uma nebulosa, elas comprimem parte do gás e da poeira, dando início ao colapso gravitacional. É a gravidade que faz o trabalho de juntar esse material e, com o tempo, essas regiões das nuvens começam a ficar mais densas. Berçário estelar - Recriação ilustrativa O nascimento de uma estrela: a Protoestrela Agora que temos as condições certas, a gravidade começa a agir mais forte. A gravidade continua puxando tudo para o centro, e a matéria começa a se concentrar no centro da nuvem, formando a chamada protoestrela – uma estrela bebê que ainda está crescendo. Esse momento é como o início da vida de uma estrela. O material ao redor da protoestrela forma um disco, e ela continua a crescer, acumulando massa. Durante essa fase, a protoestrela vai se aquecendo, porque a pressão e a densidade aumentam no seu núcleo. Se você pudesse colocar a mão no centro de uma protoestrela (não faça isso!), sentiria um calor intenso! Esse estágio pode durar cerca de 500.000 anos para estrelas do tamanho do Sol. Parece muito tempo, mas, comparado com a vida total de uma estrela desse tipo, é só um piscar de olhos! Com o tempo, o gás e a poeira se juntam em uma bola cada vez menor e mais quente... até que algo incrível acontece! Este é um processo lento, mas muito poderoso, que cria a base para o nascimento das estrelas. O Grande Momento: A Fusão Nuclear! Nasce uma estrela! O grande momento acontece quando a temperatura no núcleo da protoestrela chega a 10 milhões de graus Celsius! Nesse momento, a fusão nuclear começa, e é aí que o verdadeiro brilho de uma estrela aparece! Isso significa que os átomos de hidrogênio começam a se fundir, liberando uma quantidade gigantesca de energia. É nesse momento que podemos dizer: nasceu uma estrela ! Mas a partir desse momento, começa uma verdadeira guerra de forças cósmicas: - De um lado, a gravidade tenta encolher a estrela... - Do outro, a energia liberada pela fusão nuclear tenta expandi-la! Esse equilíbrio entre as forças define quanto tempo uma estrela vai viver. No caso do nosso Sol, essa batalha vai durar cerca de 10 bilhões de anos Fusão Nuclear: A Força Motriz das Estrelas! Já se perguntou como o Sol e as outras estrelas brilham tão intensamente? A resposta está na fusão nuclear, um processo incrível que acontece lá no coração das estrelas. Para entender como isso acontece, vamos fazer uma analogia. Imagine dois núcleos atômicos, como bolinhas, se juntando para formar um núcleo maior, como uma bola maior. Essa junção, libera uma quantidade absurda de energia! É como se duas pecinhas de Lego se juntassem para formar uma peça muito maior, liberando energia no processo. Fusão em ação A fusão nuclear acontece quando dois núcleos atômicos se juntam, e formam um núcleo maior e mais pesado. O elemento mais comum em uma estrela, recém-nascida, é o Hidrogênio com aproximadamente 70%, e a fusão começa por ele, e assim será durante a maior parte da vida da estrela. Dentro do núcleo da estrela, há trilhões de prótons e elétrons livres. Eles colidem entre si, o tempo todo. À medida que essas partículas colidem, o Hidrogênio se funde em Hélio, gerando uma quantidade de energia gigantesca, que pode durar bilhões de anos, como acontece com o Sol. É como se a estrela estivesse "queimando" hidrogênio para produzir luz e calor. Mas por que esse processo (colisão de partículas), libera tanta energia? A física explica e demonstra que a massa da bola maior (núcleo maior) é um pouquinho menor que a soma das massas das duas bolinhas (núcleos menores). É essa pequena diferença de massa, que se transforma em energia, seguindo a famosa fórmula de Einstein: E=mc². Mas para a fusão acontecer, é preciso de condições extremas de pressão e temperatura. Pressão: Bilhões de vezes maior que a pressão na Terra! É como se você estivesse no fundo do oceano, só que bilhões de vezes mais fundo. Temperatura: Milhões de graus Celsius! É como se você estivesse dentro de um vulcão em erupção, só que muito, muito mais quente. Essas condições extremas só existem no núcleo das estrelas, onde a gravidade é gigantesca e a temperatura é altíssima. Qual é a importância da fusão nuclear? Sem a Fusão Nuclear, o Sol não brilharia, e a vida na Terra não existiria como a gente conhece. É graças a esse processo que temos luz, calor e energia. Além disso, a fusão nuclear é a base para a criação de todos os elementos mais pesados que o hidrogênio, que formam os planetas, as rochas e até mesmo nós! Fusão Nuclear: A Teoria por Trás do Brilho e Calor das Estrelas!" A fusão nuclear de uma estrela é o processo que faz com que ela brilhe e gere energia. No centro da estrela, onde a temperatura e a pressão são extremamente altas, os átomos de hidrogênio se chocam com tanta força que se fundem, formando átomos de hélio. Mas como isso acontece? Através da cadeia Próton-Próton. Parece difícil? Não se preocupe, veremos isso em detalhes. Cadeia próton-próton - Hidrogênio se transformando em Hélio A cadeia próton-próton é o principal processo de fusão nuclear que acontece no interior do Sol e de outras estrelas parecidas com ele. É esse mecanismo que transforma hidrogênio em hélio e libera a energia que faz as estrelas brilharem. Como Funciona? Consiste em três reações que resultam na conversão de seis prótons em um núcleo de Hélio mais dois prótons residuais em 3 etapas. 1ª etapa - Dois prótons (núcleos de hidrogênio) colidem com tanta força que um deles se transforma em um nêutron, formando um núcleo de deutério. Nesse processo, são liberados um pósitron (partícula semelhante ao elétron, mas com carga positiva) e um neutrino. Este passo precisa ocorrer duas vezes. 2ª etapa O deutério se funde com outro próton, formando hélio-3 e emitindo energia em forma de radiação gama. 3ª etapa Dois núcleos de hélio-3 colidem, formando hélio-4 e liberando dois prótons, que podem reiniciar o ciclo Este processo domina em estrelas onde a temperatura do núcleo é menor que 15 milhões de graus centígrados Etapas da Fusão Nuclear: Transformando Hidrogênio em Hélio Parte 2 - Como vivem as estrelas Next Parte 3 - Como morrem as estrelas (em breve) Up

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    Tabela de Cores Resistores Fixos Tabela de cores As tabelas de cores (também chamados de códigos de cores) usados em alguns tipos de resistores, facilitam muito a leitura dos mesmos. Os resistores de carbono, filme de carbono e tipos de filme de metal, em geral, usam o sistema de faixa coloridas. Essas faixas coloridas , claro, não são aleatórias, obedecem uma norma “Padrão (IEC 60062)” O código de cores normalmente é constituído de 4 a 6 anéis coloridos. O resistor com 4 faixas é o mais comum. O conjunto dessas cores fornecem: - O valor da resistência, - A tolerância - Confiabilidade (em resistores com 6 faixas) Identificando a primeira faixa colorida Qual a 1ª faixa? Esta pergunta faz todo o sentido, porque como podemos começar a calcular a resistência do código de cores do resistor, se não sabemos qual a 1ª faixa. Felizmente, o código de cores do resistor, tem algumas pistas visuais que vão nos ajudar. Veja as figuras 1; 3; 4; 5; Normalmente, há algumas faixas juntas e uma última separada. Comece pela faixa mais externa, das faixas que estão juntas. Se você encontrar uma faixa de cor dourada ou prata em seu resistor, esta faixa representa a faixa de tolerância e, está situada no lado oposto das faixas que estão juntas. Comece a leitura do valor, pelas faixas que estão juntas. Reostato Tabela de Cores - Módulo 3.2 Resitores Fixos Valores Comerciais - Módulo 3.3 Conceitos Básicos - Módulo 3.1 Definição Tabela com: 4; 5 e 6 faixas Resistores com valores numéricos Tabela de Cores - Módulo 3.2 Materiais de Resistores - Módulo 3.4 Resistores - Variáveis Conceitos básicos - Módulo 3.5 Potenciômetro e Trimpot - Módulo 3.6 Reostato e Varistor - Módulo 3.7 Potenciômetro Digital e Fotoresistor Termistores NTC e TPC - Módulo 3.9 Resistores SMD - Módulo 3.10 Associação de Resitores - Módulo 3.11 Códigos de cores – Resistores com 4 faixas A tabela da figura 1, será usada, quando o resistor contiver 4 faixas ou anéis em seu corpo. As três primeiras faixas (mais próximas entre si) indicam o valor em ohms: As duas primeiras o valor numérico e, A terceira faixa, o número de zeros, ou, o multiplicador (o resultado será o mesmo) A terceira faixa também é chamada de banda multiplicadora. Repare que, quando a faixa multiplicadora for, “ouro ou prata” na terceira faixa, você estará multiplicando por um número fracionário, ou, o que é o mesmo, dividindo por 10 ou 100, respectivamente. A quarta faixa, mais afastada, mostra a tolerância do resistor. No exemplo da tabela da figura 1, a tolerância é de 5%. Nesse exemplo, o valor do resistor varia de 950 Ω (-5%) a 1050 Ω (+5%) E quando não há a quarta faixa? Se não houver a 4ª faixa a tolerância do resistor é de 20%. Um resistor sem a 4ª faixa é mostrado na figura 2. O valor desse resistor é de 100 Ohms, com tolerância de 20%. Desta forma pode variar de 80 a 120 ohms Resistores faixas Nos exemplos da figura 3, temos vários resistores, com valores diferentes. Observe que, nos exemplos: 390 KΩ e 1 M Ω, foi adotado o critério usual, de K ilo e M ega, e não o valor por extenso: 39000 Ω no lugar de 390 K Uma dica , um resistor com, por exemplo, 2,7 M Ω (Megohms), poderá ser encontrado com a seguinte nomenclatura - 2M7 Ω com o M (o K ou o G) no lugar da vírgula. Importante - Sobre Múltiplos e Submúltiplos Os múltiplos (K (kilo) = 1000 = 103 (elevado a 3) , M (mega) = 1.000.000 = 106) (elevado a 6) , são muito usados. Há outros múltiplos e submúltiplos, toos muito importantes. Quer saber mais? Clique aqui Códigos de cores – Resistores com 5 faixas A tabela da figura 4, mostra um resistor com 5 faixas. Resistores com 5 faixas, são de alta precisão, por isso possuem uma faixa a mais. Da mesma forma que no item anterior, estão disponíveis em várias versões diferentes de 'Valores comerciais”. Por serem de alta precisão, contêm uma faixa mais ampla de valores, exigindo um valor numérico mais preciso e classificações de tolerância mais próximas do que pode ser alcançado no código de cores de quatro bandas. Portanto, o código de cinco bandas foi criado atender essa necessidade. A maioria dos resistores desta série tem uma taxa de tolerância de +/- 1% A maneira de “ler” um resistor com 5 faixas, é, exatamente a mesma, do resistor com 4 anéis.A leitura começa com as faixas mais próximas entre si (as 4 primeiras). A diferença encontra-se no 3º anel, que será também um valor numérico (como os dois primeiros), passando o multiplicador a ser representado pelo 4 anel, conforme mostrado na figura 5. Códigos de cores – Resistores com 6 faixas Neste caso adiciona-se mais uma faixa, para acomodar o coeficiente de temperatura, que define a provável mudança no valor do resistor por ° C, em partes por milhão “(ppm / 0C)”. Alguns tipos de resistores, têm um coeficiente de temperatura negativo. Isto significa que reduzirão sua resistência à medida que aquecem. Como são resistores de alta precisão, o objetivo dos fabricantes é, produzir um resistor cujo coeficiente de temperatura e, portanto, qualquer variação no valor da resistência, seja o mais próximo possível de zero. Na figura 7, um resistor com 6 faixas, sendo a sexta, em cor azul. De quanto será a variação da resistência (em %), para cada 10 graus Centígrados de aumento? Então teremos 10 (referente à temperatura) X 10 (referente à cor azul, igual a 100. Como o valor é em ppm (parte por milhão), o resultado significa que irá variar em 100 ppm a cada 10 graus. Como ler um resistor com 6 faixas? A maneira de “ler” um resistor com 6 faixas, é, verificar como as faixas estão agrupadas. Normalmente, há 4 faixas mais juntas, e duas (tolerância e coeficiente de temperatura, mais afastadas, mas mais juntas entre si). Comece a leitura pelas 4 mais juntas. Ver figura 7 Fique atento Nem sempre é fácil identificar com clareza, as cores dos resistores. Pode acontecer da(s) cor(es) estar(em) desbotada(s), em função do (muito) tempo que estão no circuito, ou, devido ao aquecimento excessivo do resistor. Então se isso ocorrer quando for trocar um resistor, faça o seguinte: - Consulto o manual do fabricante, quando for possível - Retire o resistor e faça a medida do mesmo com o multímetro. Esses procedimentos são válidos também, para resistores que, em vez de cores, tenham números impressos, para sua identificação. Resistor de Zero Ohm O resistor com uma única faixa preta, é um resistor de 0 Ohm. Embora pareça uma situação esdruxula, pois na verdade equivale a um fio, tem seu uso justificado na forma de um componente normal, pelo uso de máquinas automáticas, para inserção de componentes, em placas de circuito impresso (PCB). Isso agiliza e automatiza o processo, ao usar este tipo de resistor. Resistores com marcação numérica do valor da resistência Alguns resistores, principalmente os de dissipação mais alta, por terem um tamanho maior, permitem que a marcação seja feita no próprio corpo através de números. A maioria desses resistores, é do tipo “resistor de fio”, apresentam um corpo maior e, um revestimento que suporta temperaturas mais altas, como mostrado na figura 8. Usam-se resistores de fio como os mostrados na figura 8, em Televisores, Amplificadores, e em equipamentos maiores como Eletrodomésticos. Todos esses equipamentos têm em comum, valores de correntes mais altos. Resist Marcação Numerica Topo

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